ENSINANDO BRILLE NO AEE - 2
A semana passada continuei à ensinar Brille a minha aluna que tem deficiência visual (DV), relembramos os pontos da cela Brille e as letras que já havíamos estudado, acrescentei a letra O (pontos 1,3,5) em seguida. Formamos a palavra - BOCA , pedi a minha aluna que identificasse cada letra, quando conseguiu reconhecê-las pedi que me explicasse os pontos de cada letra identificada, desta forma: que letra é essa? Como você sabe que é a letra que está dizendo? Quando as respostas eram corretas, fazíamos uma festa com aplausos, abraços e gestos de alegria, como bater na palma da mão aberta uma da outra. E assim ia incentivando minha aluna a gostar do Braile, como também que é capaz de ler, só que de forma diferente.Quando não dava as respostas que esperava, retomávamos os pontos da letra em questão as vezes que precisasse até a aluna aprender os pontos da letra que estávamos estudando. (a repetição é muito importante, o professor não deve se cansar de repetir sempre que for preciso os procedimentos de ensino/aprendizagem, isso faz parte do processo). O código Braille não é tão simples de se aprender como parece, então o professor precisa ser paciente e persistente. Consegui que lesse a palavra que já foi citada e a palavra - CABO - que é o contrário da palavra - BOCA. Estou muito entusiasmada com esse trabalho e acredito que em breve a minha aluna estará lendo através do código Braille. Vou introduzir a escrita através de bolinhas emborrachadas e celas feitas de papelão ou cartolina. Quando dominar desta forma a leitura e a escrita passaremos para a escrita braille na reglete, que é uma etapa mais complexa, devido aos espaços minúsculos das celas da reglete.
boa noite professora, estou lecionando pela primeira vez com criancas cegas e com baixa visao. Gostaria de orientações de como trabalhar a matematica, ja que minha pedagoga nao quer que utilizemos a cela em EVA para ensinar.
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