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terça-feira, 30 de setembro de 2014

DIFICULDADES DE ESFÍNCTER

Professor fique informado - VOCÊ PODE PEGAR UMA CRIANÇA COM ESSE PROBLEMA
perturbações do controlo dos esfincteres Perturbações de Eliminação Enurese & Encoprese Diana Frasquilho O controlo dos esfíncteres faz-se, normalmente, entre o 2º e o 4º anos de vida, acompanhando uma fase de grandes mudanças físicas, cognitivas e sócio-afectivas em que a criança deixa de ser um bebé, para evoluir progressivamente mais capaz de usar os seus sentidos e as experiências quotidianas para se conhecer e, conhecer o mundo que o rodeia, dando assim passos decisivos no caminho da autonomização. A aprendizagem da higiene A maioria das crianças começa a ser capaz de largar as fraldas durante o dia até aos dois anos e meio, três anos, com acidentes ocasionais e está preparada para tirar as fraldas de noite até aos quatro anos. Esta aprendizagem representa uma tarefa de desenvolvimento importante durante a fase pré-escolar a par de outras competências de autonomia ligadas ao sono, à alimentação e à higiene diária e é valorizada pela sociedade como um sinal de maturidade e adaptação, e pelos pais como um primeiro degrau no sentido da autonomização da criança. Processo de aquisição do controlo dos esfíncteres Entre os dois e quatro anos as crianças adquirem o reconhecimento da necessidade de urinar e a capacidade de reter a urina alguns minutos. Até aos quatro anos e os cinco anos as crianças são capazes de iniciar o acto de urinar voluntariamente seja qual for o volume e urina na bexiga. Quanto as fases de desenvolvimento do controlo das fezes são menos claras. O controlo das fezes, pelo próprio processo fisiológico envolvido, é geralmente atingido antes do controlo da urina, normalmente na segunda metade do primeiro ano. Se a criança tem hábitos intestinais muito regulares e pais atentos, que a colocam no bacio à hora provável (geralmente após as refeições), a transição para a fase de fazer a maioria das evacuações no bacio é rápida. Geralmente entre os 24 e os 30 meses a criança é capaz de antecipar em alguns minutos a necessidade de evacuar. Enurese Enurese é uma derivação latina do termo grego onourein, que significa “urinar em”. A identificação da enurese como problema é geralmente feita pelos pais, quando consideram ultrapassada a fase que estimam adequada para a aprendizagem dos hábitos de higiene, ou pelos educadores de infância. Enurese define-se como a passagem involuntária de urina para as roupas ou cama, depois de idade em que a criança devia ter feito a aprendizagem do controlo dos esfíncteres (a idade cronológica da criança deve ser de no mínimo 5 anos, ou, para crianças com atrasos do desenvolvimento, uma idade mental de no mínimo 5 anos), e na ausência de outra patologia orgânica. Para corresponder a um diagnóstico de Enurese, a micção deve ocorrer no mínimo duas vezes por semana por pelo menos 3 meses, ou então deve causar um sofrimento ou prejuízo significativo no funcionamento social, académico ou outras áreas importantes na vida do indivíduo Encoprese Não sendo tão frequente quanto a Enurese, a Encoprese é no entanto uma perturbação relativamente comum na clínica pediátrica e psicológica. É uma perturbação caracterizada pela passagem de fezes formadas, semiformadas ou liquidas, em condições ou local inapropriados, em crianças com mais de 4 anos de idade Origem das perturbações de eliminação Apesar da procura de causas genéticas, acredita-se que é a combinação de vários factores que explica a maioria dos casos individuais. Alguns determinantes psicológicos até agora estudados sugerem que, a origem da perturbação pode advir de: falhas na aprendizagem e manutenção dos hábitos de higiene, aprendizagem prematura, tardia ou pouco sistemática; acontecimentos de vida stressantes e ansiedade. Outro factores como a associação da eliminação com dor e as experiências aversivas durante a aprendizagem e manutenção dos hábitos de higiene podem, nalguns casos, ser causa directa. A atitude dos pais em relação a enurese/encoprese também é um determinante psicológico muito importante, uma vez que a aquisição da higiene é um desafio as competências educacionais dos pais. A atitude dos pais quando é pouco correcta e sistemática, ou quando centra mais a atenção nos insucessos do que nos sucessos da criança, favorece a emergência destas perturbações. Tratamento Existe uma grande diversidade de abordagens que apresentam medidas terapeuticas eficazes para o tratamento das perturbações de eliminação. Salientam-se além da terapia farmacológica, as medidas gerais de (Re) educação que ressaltam a importância do desenvolvimento de capacidades individuais da criança no sentido da autonomia com o apoio activo e permanente da família; as Psicoterapias de Orientação Dinâmica – a conducta como expressão de uma perturbação interna ou relacional; as Terapias Comportamentais e Aprendizagem Social – que visam a eliminação do comportamento alvo e a sua substituição por outro mais adequado.
Barros, L. (2004). Perturbações de eliminação na infância e na adolescência. Psicológica 17, Climepsi Editores: Lisboa. Relvas, A. (1992). Enurese da criança à família. Editora Escher: Lisboa. Larr, A. (2003). The handbook of child and adolescent clinical psychology. (cap. 7). New York: Brunner-Routledge. http://www.alterstatus.com/pt/perturbacao-do-controlo-dos-esfincteres.

NOVO DESAFIO-MUITA APRENDIZAGEM

Hoje recebi uma aluna que não tem laudo médico. Ela apresenta dificuldades na fala, motora, cognitiva, comportamental, dificuldades de controle do esfíncter e outros. Ela tem 7 (sete) anos, ainda está na fase pré-silábica da escrita e da leitura, escrevendo apenas garatujas. Foi encaminhada para a SRM - Sala de Recursos Multifuncionais, pela coordenação da escola. Minha primeira medida foi ter uma conversa com sua professora, que confirmou as dificuldades da aluna. Convoquei a família para uma reunião e procurei obter mais informações. Fiz também uma entrevista com a aluna. Constatada a necessidade desse atendimento, pedimos a sua mãe que preenchesse a ficha de matrícula do AEE - Atendimento Educacional Especializado. E já iniciamos o nosso trabalho. Penso que tenho um grande desafio pela frente, mas o meu maior objetivo é proporcionar a aluna condições necessárias para que aprenda, e se inclua no processo de ensino/aprendizagem de sua turma. Quando avançarmos relataremos com alegria nosso progresso. Começamos com (acolhida,apresentação, conversa informal sobre o que gostamos na escola, na sala e em casa, sobre os nossos desejos e as coisas que não gostamos de fazer na sala de aula, na escola, e sobre nossas dificuldades); como a aluna apresenta dificuldade na fala precisei pedir várias vezes que falasse devagar e repetisse o que dizia. Em seguida, minha aluna explorou um pouco o espaço que ia estudar, brincou com alguns objetos da sala; depois trabalhamos as vogais no software do Menino Curioso e em alguns sites de alfabetização. Passamos uma hora e vinte minutos envolvidas em nossas atividades. Nos despedimos após o lanche, e o que ficou em minha mente e em meu coração é que terei um grande desafio pela frente, mas tenho plena certeza de que teremos sucesso.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

RESPOSTA À ANSELMO DA SME/NATAL

Prezado colega, você me deixou muito feliz em acessar a nossa página. Obrigada por reconhecer o nosso trabalho. Você me escreveu relatando que gostaria de estar no AEE. É fácil, se comunique com o setor de Educação Especial da SME, aliás não é bem um setor, está vinculado ao setor de Ensino Fundamental. Nós temos algumas vagas para serem preenchidas. Procure se informar. É necessário que tenha alguns cursos na área de Educação Inclusiva, contudo tente, porque quando entramos na SRM os cursos começam a surgir. Professor, você me perguntou também sobre o que fazer com os alunos com necessidades especiais que vê em sua escola; encaminhe-os para uma avaliação na SRM e também chame a família e pergunte-lhe se têm laudo médico e/ou peça aos pais que leve-os a uma instituição pública para uma avaliação médica com o especialista necessário de acordo com a necessidade apresentada. Geralmente é um neurologista, psiquiatra, clínico, psicólogo, psicopedagogo. Em Natal há algumas instituições públicas que poderão atender esses alunos, procure se informar na SME com o pessoal da Educação Especial. Se na SRM-Sala de Recursos Multifuncionais tiver vaga, e for constatada a necessidade desse aluno ser atendido no AEE, essa pessoa não precisa de laudo, deverá ser atendida, o professor da SRM fará essa avaliação. Boa Sorte.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

RESPOSTA PARA CRISTIANA MARIA GALVÃO

Olá Cristiana, você me pediu planos de aula específico para pessoas com deficiência Intelectual. Durante todos os meus estudos pedagógicos, nunca presenciei planos exclusivos para determinada deficiência. O que podemos fazer é seguir parâmetros que determinamos para as realizações das nossas ações em relação a cada aluno, ou seja, de acordo com o educando, se planeja INDIVIDUALMENTE ações para atender a pessoa de acordo com suas possibilidades, desejos e necessidades. Você pode seguir qualquer roteiro, como: Objetivos, ações para atingir seus objetivos, metas e materiais a alcançar e selecionar; tempo necessário, as metas podem ser visitas que fará a algum especialista que atenda o aluno, a família e outros. E por aí vai e no final a avaliação das ações praticadas, não deixando de lado a retomada de maneira diferente daquilo que não deu muito certo. O que estou tentando lhe dizer é que não existe plano específico para a deficiência e sim para o indivíduo, independentemente se tem deficiência ou não. As atividades para a pessoa com deficiência intelectual podem ser as mesmas para qualquer pessoa, o que precisa ser feito são as adaptações necessárias de acordo com o nível e necessidades de cada aluno. Se tiver alguma dúvida, sobre o que lhe escrevi, se comunique comigo pelo mural. Um grande abraço!

Resposta para Leida

Prezada colega, fico muito feliz que tenha acessado o nosso espaço e de ter contribuído de alguma maneira com a sua prática pedagógica. Você me pediu que lhe desse sugestões de atividades para trabalhar a oralidade com o seu aluno autista. Leida, antes de tudo você deve estar consciente de que é uma pedagoga, não uma fonoaudióloga, o trabalho da SRM é fundamentalmente pedagógico. Partindo desse princípio, sugiro que trabalhe com software sonoros, DVDs, CDs de histórias e músicas, e estimule o máximo a fala, conversando com o aluno (a), lhe informe tudo que estiver fazendo e irá fazer no atendimento, faça as antecipações, ou seja, diga-lhe o que irão realizar naquele dia e o porque. Quando ele (a) apontar ou pegar em sua mão para lhe pedir alguma coisa, fale o que você acha que ele iria falar, por exemplo: Você quer abrir o armário? Você quer ligar o computador? Deixe-o tentar responder do seu modo, então você o ajuda depois e pede que tente repetir o que você disse. Tente não lhe dar algo imediatamente quando apontar, faça-o usar a fala o máximo que puder. Considero que você deveria conversar com sua fonoaudióloga, para saber as possibilidades fonoaudiológica do aluno (a). Tenho 5 autistas, 4 falam razoavelmente, e um está começando a balbuciar algumas sílabas agora, ele tem fono há algum tempo, este aluno está com 11 anos e tem autismo grave. O segredo está em procurar meios de induzi-lo a usar a oralidade. Conte-lhes histórias, faça-lhes perguntas, mesmo que saiba que não lhe dará as respostas, mas tente. As vezes, de repente temos surpresas, mas saiba que nada acontece de um dia para o outro, é preciso persistência e dedicação. Espero ter lhe ajudado um pouquinho. Um grande abraço!