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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Usando a tecnologia no AEE





Usando a tecnologia no AEE
O computador tem sido um grande aliado em meu trabalho. Ele permite que os alunos tenham uma maior concentração nas atividades propostas. Existem atividades pedagógicas riquíssimas que proporcionam ao aluno o acesso mais rápido a leitura, aos conceitos matemáticos e outros de uma forma muito lúdica, prazerosa e dinâmica. Há sites e blogs disponíveis na Internet onde se podem encontrar propostas diversas de atividades de todas as disciplinas e conteúdos. Se a escola não dispõe de Internet pode-se comprar ou se adquirir esses jogos. Na minha sala não possui Internet então eu vou ao Núcleo de Tecnologia Educacional de Natal e copio os jogos educativos que me interessam para trabalhar com meus alunos ou os copio de algum colega ou mesmo da Net.
Para trabalhar a alfabetização os jogos que mais uso são: O Menino Curioso (são uma série de atividades onde o aluno aprende o alfabeto, associando as letras aos fonemas, também há labirintos, quebra-cabeças e outros); Dally Doo (são jogos de alfabetização em várias etapas); Alfa-Ani (associa figuras as letras e fonemas também é uma série de atividades em um mesmo jogo); para trabalhar a matemática e o raciocínio lógico utilizo muito os jogos do Parque dos números, Menino Curioso, Pense Brincando e outros. Todos esses jogos tratam de conteúdos escolares e proporcionam aos alunos com deficiência uma memorização mais rápida. É claro que não se deve trabalhar com o aluno apenas dessa forma, este é apenas mais um recurso que se pode usar no trabalho com as crianças com deficiência e com todas as crianças.
Os resultados com as crianças que tem deficiência são lentos não importa as técnicas utilizadas, mas tenho observado que com esses jogos a criança associa o que viu no computador com as atividades escritas e muitas vezes se referem a elas e assim chegam a aprendizagem. Em seis meses uma aluna que tem deficiência física e só conhecia algumas sílabas simples terminou o ano alfabetizada e hoje após um de trabalho lê fluentemente. Tem Orkut, joga na NET, apesar de sua coordenação motora ser completamente comprometida.
As crianças com deficiência intelectual apresentam uma maior dificuldade para aprender e os jogos no computador passam a ser uma brincadeira muito divertida e proveitosa. Eu utilizo o computador para todos os meus alunos e com qualquer deficiência. Este ano eu tenho alunos com TDG (Transtorno Global do Desenvolvimento, DI (deficiência intelectual), Síndrome de Down, Síndrome de Noonam, DV (deficiência visual), DA (deficiência auditiva), DF (deficiência física) e outros com dificuldade de aprendizagem. Continuo trabalhando os dois turnos diurnos na Sala de Recursos Multifuncionais da escola em que trabalho e o computador tem sido o meu grande amigo para trabalhar com todas essas crianças, adolescentes e adultos que vão de 4 a 23 anos.

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